sábado, 12 de junho de 2010



eu que falei nem pensar
agora me AERREPENDDO roendo as unhas
frágeis testemunhas
de um crime SEM perdão
MAS eu falei sem pensar
coração na mão , como um refão de um bolero
eu FUI sincero
como não se pode ser
um erro assim tão vulgar
nos persegue a noite enteira
e quando acaba A bebedeira
ELE consegue nos achar
num BAR
com um vinho barato
um cigarro no cinzeiro
e uma cara embreagada no espelho do banheiro
Ana
teus labios são labirintos
Ana
que atrem os meus instintos mais sacanas
o teu olhar
sempre tão distante , sempre me engana

Nenhum comentário:

Postar um comentário